Na próxima 4ª feira joga-se a 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, entre o FC Porto e o Sport Lisboa e Benfica. É mais um jogo a juntar a tantos outros que já ocorreram esta época mas, não tenhamos dúvidas, é muito mais que um jogo. Por muitas razões.
Porque é um grande clássico do futebol Português dos últimos 25 anos.
Porque uma vitória irá implicar a presença do Benfica na festa do Jamor (que saudades da festa do futebol).
Porque é a personificação da luta do Bem contra o Mal. Dos justos, honestos e mágicos, contra os corruptos, falsos e dissimulados.
Porque é o momento de viragem da época, com o FC Porto a começar a cair e o Benfica a levantar, definitivamente, voo.
Porque a nossa vitória no estádio do Dragão vai implicar a superação do último obstáculo psicológico desta equipa do Benfica.
Porque a nossa vitória será sobre as bolas de golfe, as galinhas a correr no campo, os apedrejamentos aos atletas, os líquidos tóxicos nos balneários, os guardas Abéis e todos os demais esquemas mafiosos.
Porque as crianças precisam de saber o seu lugar e precisam que alguém as ensine a comportarem-se.
Porque será um ponto de viragem do futebol Português. Na semana em que os poderes obscuros do nosso futebol resolveram manter a pouca vergonha e o status quo nauseabundo, o Sport Lisboa e Benfica irá limpar o ar que se respira.
Porque somos o Sport Lisboa e Benfica e o nosso Destino é vencer. E vencer! E vencer!
Por isso, vamos ganhar na 4ª feira! Vai ser mais uma página dourada do livro de glórias do Sport Lisboa e Benfica.
Força Benfica!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Miklos Fehér
Faz hoje 7 anos que faleceu o jovem Miklos Fehér.
Infelizmente, todos os dias morrem jovens em Portugal e no Mundo. Porque razão falar neste jovem húngaro que nunca conheci pessoalmente? Por várias razões!
Porque assisti (assistimos) ao seu desfalecimento em directo e assistimos e sentimos a angústia daqueles momentos. Porque assisti às lágrimas de Camacho, de Miguel, de Tiago, ao desespero de Simão. Porque ainda me lembro do sorriso estampado na sua cara, momentos antes de se inclinar e cair.
Porque ainda me lembro que estava a ver o jogo na Casa do Benfica de Tires e lembro-me de ver a estupefacção na cara de todos, mesmo daqueles que já tinham bebido além da conta.
Porque ainda me lembro de que esse foi o único momento, até hoje, em que me senti mal a assistir a um jogo de futebol. Tive que sair, apanhar ar, fechar os olhos e acreditar que não se ia passar nada, era só um pequeno abalo. Não foi!
Porque ainda hoje me lembro das palavras e gestos de solidariedade de quase todo o “Futebol Português”, principalmente do Sporting Clube de Portugal. Porque essas palavras e gestos me levaram a pensar que algo iria mudar no nosso futebol. Que o ódio e o desrespeito ao Benfica iriam terminar. Pura ilusão…
Lembro-me de ti Miki, porque és um dos nossos! Porque tiveste a suprema honra de vestir o Manto Sagrado. Porque, caíste no campo de batalha a defender-nos, a defender o nosso Glorioso nome. Porque… e Pluribus Unum!
Até sempre Miki! Faz mais um golo por nós, hoje e sempre, aí no 4º anel.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
“Eu era o Homem mais feliz do Mundo!”
Diz Nelinho. E diz que era o Homem mais feliz do Mundo porque foi jogador do nosso Sport Lisboa e Benfica.
Não são precisas mais palavras.
Deixo aqui o vídeo e um Muito Obrigado, Nelinho! Força!
O Benfica não pode esquecer os grandes. E Nelinho é enorme!
Viva o Benfica!
Não são precisas mais palavras.
Deixo aqui o vídeo e um Muito Obrigado, Nelinho! Força!
O Benfica não pode esquecer os grandes. E Nelinho é enorme!
Viva o Benfica!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Apologia de Mourinho
Não concordo com tudo o que está escrito (nomeadamente, a referência a Leo Messi), mas acho um texto brilhante.
Pode lê-lo aqui: http://obenficasoueu.blogspot.com/2011/01/para-todos-os-invejosos-deste-pais.html
Obrigado ‘O Benfica Sou Eu’.
Pode lê-lo aqui: http://obenficasoueu.blogspot.com/2011/01/para-todos-os-invejosos-deste-pais.html
Obrigado ‘O Benfica Sou Eu’.
José Mourinho
Parabéns José Mourinho!
Até no discurso de agradecimento lhe conseguimos descobrir qualidades. Falou em Português. Elogiou os demais candidatos. Agradeceu a quem tinha de agradecer. Ah, e mostrou as emoções.
José Mourinho tem um percurso quase perfeito como treinador. Venceu no Porto. Venceu no Chelsea. Venceu no Inter. Irá vencer no Real Madrid e, se me permitem, irá vencer no Benfica.
Mourinho é um homem de objectivos. Define metas para si e para as suas equipas e faz de tudo para atingir essas metas. Assim, penso que no futuro mais ou menos longínquo, Mourinho tem 3 objectivos (à parte os objectivos mais imediatos que tem com o Real Madrid):
Quanto ao prémio, é apenas o reconhecimento de um treinador de excepção. Vencedor! Trabalhador! Português!
Parabéns, José Mourinho!
- Vencer a Champions League pelo Chelsea – sim, acredito que esta conquista lhe está “atravessada”;
- Ser seleccionador Nacional de Portugal – já o afirmou várias vezes e penso que cumprirá este objectivo daqui a 15 ou 20 anos;
- Vencer no Benfica – Penso que Mourinho ainda pensa no Benfica e no que não conseguiu vencer no Benfica. Mais, penso que uma futura Direcção do Benfica deveria explorar este factor e conversar com Mourinho sobre o assunto. Algo como: “Mourinho, você é um vencedor! Em todos os clubes por onde passou ganhou. O único clube onde tal não aconteceu foi no Benfica. Vamos resolver essa situação?”
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Carlos Mozer
Pela primeira vez, vou falar neste blog sobre alguém que não está (ou talvez não seja bem assim), actualmente, ligado ao Sport Lisboa e Benfica: José Carlos Nepomuceno Mozer!
Este enorme central dos anos 80 e 90 do século XX, é uma das referências dos primeiros 100 anos do nosso Clube. Alto, possante, atlético, vigoroso, duro, “mandão”, intimidatório, Carlos Mozer dominava toda a área defensiva e, muitas vezes, causava o pânico na área dos adversários.
Quando, após o abandono de Humberto Coelho, em Portugal jogavam centrais como Venâncio, Dito, José António, Lima Pereira e Geraldão, em 1987 chega a Portugal Carlos Mozer, vindo do mítico Flamengo. E logo, nesse ano, começa uma das mais fortes empatias entre um jogador (ainda por cima, estrangeiro) e o 3º Anel do Estádio da Luz.
No ano seguinte, Mozer faz parte da melhor dupla de centrais do Mundo (a própria France Football o referiu) com o seu compatriota Ricardo Gomes. Que privilégio! Mozer e Ricardo! Ricardo e Mozer! A classe e a eficácia de Ricardo, aliadas à força e determinação de Mozer. Foram jogos memoráveis que eu tive a sorte de poder assistir.
Mozer entendeu o Benfica e por essa razão, sabe que o Estádio da Luz é a sua casa. Sabemos todos que um dia regressará. Seja como treinador, como adjunto, como parte da estrutura do futebol ou, quem sabe, como consultor para a América Latina.
Uma das melhores histórias de benfiquismo além fronteiras, é a que Mozer conta sobre a sua experiência no Marselha de Bernard Tapie (aka, Bernardette).
Quando chegou a Marselha, Jean-Pierre Papin começou a meter-se com o Mozer e a dizer-lhe que o público do Velódromo era impressionante e que criava um ambiente tremendo. Ora, o Mozer tinha jogado no Inferno da Luz, pelo que não seria um estádio de 50 mil lugares que o iria atemorizar.
Quando o Marselha veio jogar a Lisboa para a mítica meia-final da Taça dos Campeões Europeus (em Abril de 1990), Mozer virou-se para Papin e disse-lhe que agora sim ele ia conhecer um ambiente infernal.
Antes do jogo começar, o Benfica fez uma homenagem a Eusébio e os 130 mil espectadores estavam em delírio, no preciso momento em que a equipa do Marselha ia entrar para o aquecimento. Conta Mozer que, quando saiu do balneário, deparou-se com toda a equipa do Marselha aterrorizada dentro do túnel. Viraram-se para Mozer e perguntaram-lhe o que se passava, ao que este respondeu: Bem-vindos ao Inferno da Luz!
Carlos Mozer é, actualmente, o treinador da Associação Naval 1º de Maio e conseguiu este domingo uma importante vitória no terreno do Guimarães. Ao primeiro jogo, Mozer conseguiu fazer o que se habitou a fazer durante toda a vida: ganhar! Parabéns Carlos! A nação benfiquista está contigo e todos esperamos e desejamos que tenhamos sucesso na tua carreira.
Força Mozer! Força Benfica!
Este enorme central dos anos 80 e 90 do século XX, é uma das referências dos primeiros 100 anos do nosso Clube. Alto, possante, atlético, vigoroso, duro, “mandão”, intimidatório, Carlos Mozer dominava toda a área defensiva e, muitas vezes, causava o pânico na área dos adversários.
Quando, após o abandono de Humberto Coelho, em Portugal jogavam centrais como Venâncio, Dito, José António, Lima Pereira e Geraldão, em 1987 chega a Portugal Carlos Mozer, vindo do mítico Flamengo. E logo, nesse ano, começa uma das mais fortes empatias entre um jogador (ainda por cima, estrangeiro) e o 3º Anel do Estádio da Luz.
No ano seguinte, Mozer faz parte da melhor dupla de centrais do Mundo (a própria France Football o referiu) com o seu compatriota Ricardo Gomes. Que privilégio! Mozer e Ricardo! Ricardo e Mozer! A classe e a eficácia de Ricardo, aliadas à força e determinação de Mozer. Foram jogos memoráveis que eu tive a sorte de poder assistir.
Mozer entendeu o Benfica e por essa razão, sabe que o Estádio da Luz é a sua casa. Sabemos todos que um dia regressará. Seja como treinador, como adjunto, como parte da estrutura do futebol ou, quem sabe, como consultor para a América Latina.
Uma das melhores histórias de benfiquismo além fronteiras, é a que Mozer conta sobre a sua experiência no Marselha de Bernard Tapie (aka, Bernardette).
Quando chegou a Marselha, Jean-Pierre Papin começou a meter-se com o Mozer e a dizer-lhe que o público do Velódromo era impressionante e que criava um ambiente tremendo. Ora, o Mozer tinha jogado no Inferno da Luz, pelo que não seria um estádio de 50 mil lugares que o iria atemorizar.
Quando o Marselha veio jogar a Lisboa para a mítica meia-final da Taça dos Campeões Europeus (em Abril de 1990), Mozer virou-se para Papin e disse-lhe que agora sim ele ia conhecer um ambiente infernal.
Antes do jogo começar, o Benfica fez uma homenagem a Eusébio e os 130 mil espectadores estavam em delírio, no preciso momento em que a equipa do Marselha ia entrar para o aquecimento. Conta Mozer que, quando saiu do balneário, deparou-se com toda a equipa do Marselha aterrorizada dentro do túnel. Viraram-se para Mozer e perguntaram-lhe o que se passava, ao que este respondeu: Bem-vindos ao Inferno da Luz!
Carlos Mozer é, actualmente, o treinador da Associação Naval 1º de Maio e conseguiu este domingo uma importante vitória no terreno do Guimarães. Ao primeiro jogo, Mozer conseguiu fazer o que se habitou a fazer durante toda a vida: ganhar! Parabéns Carlos! A nação benfiquista está contigo e todos esperamos e desejamos que tenhamos sucesso na tua carreira.
Força Mozer! Força Benfica!
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
E para 2011
Desejo um Benfica Bi-Campeão Nacional de Futebol.
Desejo um Benfica Vencedor da Taça de Portugal de Futebol.
Desejo um Benfica Tri-Vencedor da Taça da Liga de Futebol.
Desejo um Benfica orgulhoso do percurso na Liga Europa.
Desejo um Benfica que consiga vencer os campeonatos de todas as modalidades de pavilhão, ou seja, Basquetebol, Andebol, Voleibol, Futsal e Hóquei em Patins.
Desejo uma estrutura do Sport Lisboa e Benfica forte, coesa, solidária e humilde.
Ah, e desejo que o ano de 2011 “proporcione” uma melhor visão aos árbitros nacionais. Com as duas premissas anteriores, temos grandes hipóteses de começar a derrubar o sistema implementado no futebol português.
Um grande ano de 2011 para todos, especialmente para o nosso Sport Lisboa e Benfica.
Desejo um Benfica Vencedor da Taça de Portugal de Futebol.
Desejo um Benfica Tri-Vencedor da Taça da Liga de Futebol.
Desejo um Benfica orgulhoso do percurso na Liga Europa.
Desejo um Benfica que consiga vencer os campeonatos de todas as modalidades de pavilhão, ou seja, Basquetebol, Andebol, Voleibol, Futsal e Hóquei em Patins.
Desejo uma estrutura do Sport Lisboa e Benfica forte, coesa, solidária e humilde.
Ah, e desejo que o ano de 2011 “proporcione” uma melhor visão aos árbitros nacionais. Com as duas premissas anteriores, temos grandes hipóteses de começar a derrubar o sistema implementado no futebol português.
Um grande ano de 2011 para todos, especialmente para o nosso Sport Lisboa e Benfica.
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